Algo não me convence nos 2 candidatos à presidência da
República.
Faltam propostas concretas e detalhadas.
Produtos de marqueteiros, que temem enfrentar, ou debater
questões sérias.
Se indagados sobre aborto, vale o que está na lei.
O mesmo para as drogas.
Mas pessoas morrem não porque são vagabundas ou sem vergonhas.
O Estado não é um ente governamental abstrato, impessoal e
laico?
Não me importa a posição pessoal, a crença de cada um dos
candidatos, mas uma política de saúde pública precisa ser implementada e
englobar esses 2 pontos.
Mas é interessante notar o que faz a “cegueira ideológica”.
O preço do petróleo em queda no mercado mundial, e aparentemente
os países desenvolvidos precisarão de menos combustíveis fósseis no próximo
inverno, ou o gás de xisto fazendo sucesso (e estrago ambiental) nos EUA.
E com a queda do preço do petróleo vem a “pérola” da
militância: “se o preço do petróleo está caindo, acabou o problema do prejuízo na
Petrobras e não será preciso aumentar o preço da gasolina...”.
Mas a Petrobras vive de que? Do jeito que está a seca no
Brasil, poderá incluir a venda de água na sua lista de produtos, mas não é o
caso imediato. Pior, é grande exportadora de petróleo bruto, mas precisa
importar gasolina, porque não tem capacidade de refino para atender a demanda
interna.
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