Marina Silva em troca de apoio ao candidato à presidência
Aécio Neves, entre outros pontos, que o tucano desista da reeleição em caso de
vitória.
Mas a reeleição é o grande mal da política nacional?
Acredito na reeleição como instrumento de melhoria
político-social-econômica.
Qual o problema de um governante se manter no poder por 2
mandatos, quando o governo está atuando de forma benéfica para a maioria da
população?
Não gosto, e deveria haver uma revisão na perpetuação dos
ocupantes de cargos nos Legislativos municipais, estaduais e federal.
Na prática temos vereadores, deputados e senadores vitalícios
levados ao poder pelo voto democrático,
mas em muitos casos ainda refletindo o coronelismo nos vários rincões do
Brasil.
Se não são mandatos vitalícios, também se assemelham com as
capitanias hereditárias em que Portugal fatiou a colônia do Brasil.
O fim da reeleição não afasta os absurdos cometidos pelos
políticos mal intencionados.
Fazer com que o sucessor seja eleito também pode ser muito
danoso.
Para quem não presenciou, ou não se recorda, o governador de
SP, Orestes Quércia, não podia ser reeleito, pois não havia essa previsão
legal, mas fez seu secretário de segurança pública Antônio Fleury Filho seu
sucessor no governo do estado.
Mas isso custou caro ao Estado de São Paulo, pois Quércia
arrebentou as finanças públicas para atingir esse objetivo, numa época que
também não havia Lei de Responsabilidade Fiscal.
Quércia ainda se gabou do feito.
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