Estava pensando sobre o RIDÍCULO em razão do caso envolvendo um juiz de direito e uma agente de trânsito no RJ.
“Juiz não era Deus” - hipóteses: o magistrado se sentiu ofendido por
ser ateu? Ou por ser extremamente religioso viu ato como blasfêmea?
“Carteirada” – hipóteses: qual a atividade jurisdicional que estava
sendo realizada por um magistrado conduzindo sem carteira de habilitação
um carro sem placas? Seria uma atividade secreta da Corregedoria do
Tribunal de Justiça do RJ? Se fosse, não
precisaria ser esmiuçada, mas apenas mencionada para acabar como
imbróglio. O magistrado também pode ser um agente secreto?
Identificou-se como juiz de direito para não ter o carro guinchado ou
para pedir a prisão não faz muita diferença, pois qualquer um do povo
pode decretar a prisão em flagrante mesmo sem ser juiz de direito, seria
o art. 301, do CPP?
Mas “não ser Deus” é ridicularizar ou por as coisas nos devidos lugares?
Por que alguém falaria gratuitamente “nem mesmo se fosse Deus” se a
outra pessoa não tentasse tirar proveito da sua condição supostamente
superior? Ou tentando dar uma “carteirada”?
Ridicularizar o Poder
Judiciário é falar que um de seus integrantes “não é Deus”, ou fora do
exercício da atividade jurisdicional acreditar-se merecedor de
tratamento diferenciado, ou até mesmo exercer mal o poder que lhe foi
investido, ou ainda numa postura corporativista corroborar a atitude de
seus pares que transgridem as leis de trânsito?
Mas todos são iguais perante a lei, mesmo em relação à lei de trânsito!
Ou o resultado de uma batida no muro com um carro desgovernado que trafegava a 200Km/h é diferente para um magistrado?
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