quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Os dois não me enganam, mas alguém tem que ser eleito



Algo não me convence nos 2 candidatos à presidência da República.
Faltam propostas concretas e detalhadas.
Produtos de marqueteiros, que temem enfrentar, ou debater questões sérias.
Se indagados sobre aborto, vale o que está na lei.
O mesmo para as drogas.
Mas pessoas morrem não porque são vagabundas ou sem vergonhas.
O Estado não é um ente governamental abstrato, impessoal e laico?
Não me importa a posição pessoal, a crença de cada um dos candidatos, mas uma política de saúde pública precisa ser implementada e englobar esses 2 pontos.


Mas é interessante notar o que faz a “cegueira ideológica”.
O preço do petróleo em queda no mercado mundial, e aparentemente os países desenvolvidos precisarão de menos combustíveis fósseis no próximo inverno, ou o gás de xisto fazendo sucesso (e estrago ambiental) nos EUA.
E com a queda do preço do petróleo vem a “pérola” da militância: “se o preço do petróleo está caindo, acabou o problema do prejuízo na Petrobras e não será preciso aumentar o preço da gasolina...”.
Mas a Petrobras vive de que? Do jeito que está a seca no Brasil, poderá incluir a venda de água na sua lista de produtos, mas não é o caso imediato. Pior, é grande exportadora de petróleo bruto, mas precisa importar gasolina, porque não tem capacidade de refino para atender a demanda interna.

sábado, 11 de outubro de 2014

Reeleição não é o problema



Marina Silva em troca de apoio ao candidato à presidência Aécio Neves, entre outros pontos, que o tucano desista da reeleição em caso de vitória.

Mas a reeleição é o grande mal da política nacional?

Acredito na reeleição como instrumento de melhoria político-social-econômica.
Qual o problema de um governante se manter no poder por 2 mandatos, quando o governo está atuando de forma benéfica para a maioria da população?

Não gosto, e deveria haver uma revisão na perpetuação dos ocupantes de cargos nos Legislativos municipais, estaduais e federal.
Na prática temos vereadores, deputados e senadores vitalícios levados ao  poder pelo voto democrático, mas em muitos casos ainda refletindo o coronelismo nos vários rincões do Brasil.
Se não são mandatos vitalícios, também se assemelham com as capitanias hereditárias em que Portugal fatiou a colônia do Brasil.

O fim da reeleição não afasta os absurdos cometidos pelos políticos mal intencionados.
Fazer com que o sucessor seja eleito também pode ser muito danoso.
Para quem não presenciou, ou não se recorda, o governador de SP, Orestes Quércia, não podia ser reeleito, pois não havia essa previsão legal, mas fez seu secretário de segurança pública Antônio Fleury Filho seu sucessor no governo do estado.
Mas isso custou caro ao Estado de São Paulo, pois Quércia arrebentou as finanças públicas para atingir esse objetivo, numa época que também não havia Lei de Responsabilidade Fiscal.
Quércia ainda se gabou do feito.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Comparações incomparáveis

Já ficou claro que a comparação será usada na campanha eleitoral presidencial no 2º turno.

Aloísio Mercadante disse: "A média do crescimento da economia foi 2,3% nos anos FHC. A média de crescimento no período Dilma será de 2,1%. É muito próximo, mas num cenário econômico muito mais adverso."http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1530406-nao-faremos-uma-politica-ortodoxa-diz-mercadante-em-entrevista-ao-valor.shtml

Mas qual cenário econômico é, ou foi mais adverso?
Crise Mundial dos países emergentes, no início do ajuste das contas públicas internas?
Crise Mundial que produziria uma "marolinha"?

Houve erro nas duas situações!
 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Doeu?



A presidenta Dilma sempre diz que combate a corrupção “doa a quem doer”, mas:
- arquivou o processo administrativo sobre a Petrobras, com a conclusão de que não havia qualquer irregularidade?
- promoveu com elogios o ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa para a Petrobras Distribuidora?
- tentou impedir a formação da CPI da Petrobras alegando que serviria de palanque político, mesmo tendo maioria no Congresso, e os partidos da base aliada ocupariam a Presidência e a Relatoria de qualquer Comissão, que garante a forma de condução dos trabalhos?

Isso é lutar incessantemente contra a corrupção?

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ÁRVORES FRUTÍFERAS, né sr. prefeito Haddad?

Não sou contra ciclovia na cidade de SP.
Não sou contra ciclofaixa na cidade de SP. 

Mas o prefeito Haddad consegue criar uma insatisfação por semana!
Agora na av. Inajar de Souza, para construir uma ciclovia, a PMSP resolveu derrubar árvores frutíferas, com a promessa da devida compensação ambiental, com o plantio em outras localidades.
http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2014/10/07/CORTE-DE-ARVORES-EM-VIA-REVOLTA-MORADORES-E-COMERCIANTES-NA-ZONA-NORTE-DE-SP.htm

No mês das árvores, em plena primavera, época de procriação inclusive de pássaros, que normalmente se alimentam nas... ÁRVORES FRUTÍFERAS, né sr. prefeito Haddad?

Não sou contra ciclovia na cidade de SP!
Não sou contra ciclofaixa na cidade de SP!

Sou contra um ser incapaz de gerir essa cidade!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Parece, mas é?



Tive a oportunidade de ouvir o sr. Rui Costa, governador eleito pelo PT na Bahia, e tratar de forma civilizada assuntos da política nacional, inclusive no embate com o PSDB para o segundo turno presidencial.

Mas duas coisas chamaram a minha atenção:
A primeira foi o reconhecimento dos erros cometidos pelo partido, mas questionado a respeito demonstrou estrema dificuldade, ou melhor, se recusou a falar a palavra MENSALÃO!
A outra foi que o sr. Rui Costa, indignado, tentou esclarecer que o “BOLSA FAMÍLIA” não foi capaz de dar a vitória para a presidentA Dilma no primeiro turno no Nordeste.
Ocorre que numa conta rápida não é bem isso que parece.
Na Bahia são 10 milhões de eleitores.
Se só 20% recebem “BOLSA FAMÍLIA”, se ouvi direito o que disse o sr. Rui Costa, teríamos algo em torno de 2 milhões de pessoas.

E a presidentA Dilma recebeu no estado 4.292.325 votos, ou seja, o efeito indireto de quem recebe o benefício?