segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Sou leigo, e daí?

Sou leigo, e daí?
Acho que os médicos estão brigando com os sintomas.
Minha mãe está internada entre outros motivos por causa com uma insuficiência cardíaca.
O cérebro deprimido não permite a reação com os medicamentos. Como quando ela raramente se alimentava nos últimos dias, o cérebro reage de forma contrária. Comia, e se fechava.

Mas qual médico vai acreditar em mim?
Eu sou leigo.
Os medicamentos aplicados para a elevação da pressão arterial devem estar fazendo o cérebro reagir no sentido contrário, de manter a pressão baixa, de fechar o corpo, de mantê-la desacordada.

Que médico de Emergência atuaria de outra forma?
Infelizmente, no caso da minha mãe, acredito que a luta dos médicos é tão somente contra os sintomas.
Não os condeno, nem posso. Sou leigo.
Mas fico pensando na limitação da aplicação do conhecimento, ou do preconceito, ou até mesmo da falta de conhecimento dos profissionais da saúde sobre Depressão.
Em tempo, os médicos da Emergência estão com a relação dos medicamentos que minha mãe estava tomando.

A outra hipótese é a incompatibilidade entre as medicações. A medicação contra a depressão pode ter como efeito colateral a queda da pressão arterial, pode levar o paciente à insuficiência cardíaca.

Mas eu sou leigo!

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