No início de junho de 2016 o presidente da CNI, Robson Braga
de Andrade, defendeu o aumento da jornada para até 60 horas semanais.
No início de setembro de 2016, o ministro do Trabalho do
governo do EX-Interino Temer disse sobre jornada de trabalho de 12 horas
diárias.
Se 60 horas semanais era um absurdo, que pensar de 72 horas
semanais?
Tudo bem que o desempenho no ensino médio em matemática no
Brasil piorou, mas essa conta o trabalhador ainda deve saber fazer.
Se não sabe, não custa lembrar a Constituição:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito
horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários
e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Tudo bem que pode ter ocorrido um mal entendido na fala do
presidente da CNI.
Também pode ter ocorrido um mal entendido na fala do
ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira.
Presidente da CNI atrapalhado.
Ministro do Trabalho atrapalhado.
Isso explica um pouco porque o Brasil está do jeito que
está. Outra boa parte podemos por na conta do PT.
Mas é certo que não é mexendo na legislação trabalhista que
surgirão mais vagas de emprego, e a informalidade vai acabar como estão
propagandeando!
Uma coisa é melhorar a relação empregador/trabalhador. Outra
coisa é tentar tirar proveito do trabalhador!
Outra coisa mais diferente ainda é melhorar as condições da
economia para que tenhamos um crescimento econômico com geração de emprego e
aumento da renda do trabalhador.
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