terça-feira, 25 de novembro de 2014

Simples assim?




A violência no campus da USP, mais especificamente na Faculdade de Medicina em SP é reflexo da sociedade?
Estupro, intolerância racial, discriminação sexual jogam por terra conceitos sociológicos que justificavam a violência como fruto da desigualdade social.
Trata-se da elite intelectual e social, na grande maioria de jovens supostamente bem-nascidos, ou que tiveram berço.
Mas será que a elite intelectual é incapaz de encontrar soluções para o combate à violência, que não tem origem na desigualdade social?
Ao propor uma política de redução de danos nas festas que venham a ocorrer na Faculdade, com bebidas de baixo teor alcoólico, será que o Diretor nunca frequentou qualquer festa universitária?

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Más notícias em série?

Acho que as notícias de 11/11/2014 serão lembradas na sucessão presidencial de 2018.

"De saída, Marta diz esperar que equipe 'independente' resgate a economia" http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1546353-marta-suplicy-pede-demissao-do-ministerio-da-cultura.shtml

"Governo muda cálculo para descumprir meta fiscal" http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/11/1546377-governo-aumenta-abatimentos-para-reduzir-meta-de-superavit.shtml

"Gastos secretos com cartões do Planalto batem recorde" http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1546242-gastos-secretos-com-cartoes-do-planalto-batem-recorde.shtml

Essas foram durante o dia.

E antes de encerrar surgiu mais essa:

"Presidente do TCU diz que alertou governo sobre desvios na Petrobras" http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1546681-presidente-do-tcu-diz-alertou-governo-sobre-desvios-na-petrobras.shtml

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Pensamentos ridículos?

Estava pensando sobre o RIDÍCULO em razão do caso envolvendo um juiz de direito e uma agente de trânsito no RJ.
“Juiz não era Deus” - hipóteses: o magistrado se sentiu ofendido por ser ateu? Ou por ser extremamente religioso viu ato como blasfêmea?
“Carteirada” – hipóteses: qual a atividade jurisdicional que estava sendo realizada por um magistrado conduzindo sem carteira de habilitação um carro sem placas? Seria uma atividade secreta da Corregedoria do Tribunal de Justiça do RJ? Se fosse, não precisaria ser esmiuçada, mas apenas mencionada para acabar como imbróglio. O magistrado também pode ser um agente secreto? Identificou-se como juiz de direito para não ter o carro guinchado ou para pedir a prisão não faz muita diferença, pois qualquer um do povo pode decretar a prisão em flagrante mesmo sem ser juiz de direito, seria o art. 301, do CPP?
Mas “não ser Deus” é ridicularizar ou por as coisas nos devidos lugares?
Por que alguém falaria gratuitamente “nem mesmo se fosse Deus” se a outra pessoa não tentasse tirar proveito da sua condição supostamente superior? Ou tentando dar uma “carteirada”?
Ridicularizar o Poder Judiciário é falar que um de seus integrantes “não é Deus”, ou fora do exercício da atividade jurisdicional acreditar-se merecedor de tratamento diferenciado, ou até mesmo exercer mal o poder que lhe foi investido, ou ainda numa postura corporativista corroborar a atitude de seus pares que transgridem as leis de trânsito?
Mas todos são iguais perante a lei, mesmo em relação à lei de trânsito!
Ou o resultado de uma batida no muro com um carro desgovernado que trafegava a 200Km/h é diferente para um magistrado?