segunda-feira, 6 de maio de 2013

Redução da maioridade penal ou educação, arte, esportes saúde?



Além de políticos e juristas, seria interessante ouvir educadores, ou especialistas em educação ou conduta infanto-juvenil.
Num lar regular, quando um adolescente de classe média comete um ato de indisciplina sofre um castigo.
O Estatuto da Criança e do Adolescente permite que se passe a mão na cabeça do adolescente criminoso, mandando-o para sua casa.
Óbvio que não se pode castigar um adolescente carente retirando-lhe o que lhe foi negado, como educação, saúde, perspectivas de vida.
Perspectivas de vida o CRIME ORGANIZADO tem oferecido, até mesmo "plano de carreira". Mas nossos governantes não sabem, ou não querem ver.
Desde a criação do E.C.A. se falou da necessidade da criação de políticas sociais, mas nada, ou muito pouco foi feito, ou sem eficácia.
Visões de juristas, ou de políticos se mostraram ineficazes, e o E.C.A., apesar de ser elogiado, não está de acordo com a realidade social, e de políticas públicas do Brasil.
Vamos ficar esperando as tais políticas sociais indefinidamente, e a tal da vontade política?
Algo de imediato deve ser feito, ao mesmo tempo em que se implementam políticas de atendimento social.
O que temos hoje são braços cruzado!
Pois o E.C.A. não permite!
Pois as verbas são insuficientes!
Etc.
E nova eleição!
Até começarem as novas desculpas.
Ninguém fala em políticas sociais como um conjunto de ações que envolvam educação, esporte, artes, saúde, como opções para a formação do adolescente, ou opções para o combate às drogas.
São muitas coisas.
Exigem trabalho dos poderes públicos.
E o tempo passa, e fica tudo do mesmo jeito.

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